A criminalidade organizada transnacional, revestida de progressiva sofisticação, tem tido um impacto crescente na segurança interna e externa dos Estados. Importa assinalar que a criminalidade organizada transnacional potencia o financiamento e o apoio, bem como a interligação de agentes de ameaça externos e internos, estatais e não-estatais.

Pela sua inserção geoestratégica, Portugal é suscetível de ser afetado pelas rotas de tráficos internacionais, que exploram a mobilidade e conetividade global, pelo que as dinâmicas e atuações das organizações criminosas transnacionais são atentamente acompanhadas pelo SIED, com particular ênfase no espaço euroafricano e latino-americano.

De entre as principais ameaças, o SIED privilegia o acompanhamento do tráfico de estupefacientes, da pirataria e criminalidade em meio marítimo, dos fluxos migratórios irregulares e da criminalidade financeira internacional.