Obra de Vhils celebra aniversários do SIS e do SIED
Diorama de Alexandre Farto, batizado de "Legado", colocado no Forte D. Carlos I, imortaliza o General Pedro Cardoso, figura incontornável das informações em Portugal
			Em 2025, o Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) celebra dois marcos fundamentais. A 4 de julho, o Serviço de Informações de Segurança (SIS) comemorou o 40.º aniversário e a 30 de setembro o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) assinalou os 30 anos de existência.
Para comemorar este duplo aniversário o Secretário-Geral do SIRP, embaixador Vítor Sereno – acompanhado pelas direções dos dois Serviços –, inaugurou no Forte D. Carlos I um diorama do General Pedro Cardoso, da autoria do internacionalmente premiado artista português Vhils.
Ao descerrar a obra, batizada de “Legado”, Vítor Sereno realçou que esta era uma ocasião para celebrar o Sistema de Informações da República Portuguesa no seu conjunto. “Os desafios que enfrentamos, o ritmo da mudança com que temos de lidar, a multiplicidade de interesses nacionais que temos de salvaguardar e promover, todos eles são demasiado vastos para que cada um de nós ache que pode agir em singular isolamento. Somos um sistema e, deste conjunto, vem a nossa força”, afirmou.
A obra celebra não só as instituições, mas, sobretudo, as pessoas que, ao longo dos anos, construíram o Sistema de Informações português. Esse conjunto de personalidades ficou representado na figura do General Pedro Cardoso que, nas palavras de Vítor Sereno, foi provavelmente “a figura maior das Informações em Portugal”. Pedro Cardoso teve, acrescentou, “um papel incontornável na sensibilização do poder político para a necessidade de recriar Serviços de Informações no nosso país e na idealização do que viriam a ser os nossos dois Serviços e o próprio SIRP”.
Para além do rosto do General, o diorama inclui ainda os símbolos do SIS, do SIED e do próprio SIRP, recordando-nos sempre da interdependência e complementaridade que existe entre serviços e estruturas comuns.
Na mesma ocasião, Alexandre Farto – que abdicou dos seus honorários de criação artística – mostrou-se honrado por ter sido convidado para realizar uma obra que irá valorizar o Forte D. Carlos I e agradeceu o papel que os Serviços de Informações e os seus funcionários desempenham na manutenção da segurança e da independência do país. Num testemunho muito pessoal, Vhils recordou o papel do Estado no seu próprio crescimento e educação e de todos aqueles que, a coberto do anonimato, trabalham todos os dias para construir um país melhor.




